Close Mobile Navigation
Banner - O impacto psicológico da hipertensão arterial pulmonar

Profa. Dra. Eloara V. M. Ferreira A. S. Campos
CRM-SP: 103.072, RQE: 68.038 (Pneumologia)
Pneumologista/Fisiologista do Exercício. Professora Adjunta da Disciplina de Pneumologia, Coordenadora dos Programas de Função Pulmonar e Fisiologia Clínica do Exercício e de Reabilitação Cardiopulmonar em Hipertensão Pulmonar e Médica do Setor de Doenças da Circulação Pulmonar, da Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

A hipertensão arterial pulmonar (HAP) pode afetar não só o corpo, mas também as emoções.1,2 Além da dificuldade para realizar atividades físicas, muitos pacientes enfrentam ansiedade e depressão, as quais podem afetar também seus cuidadores.1,2 Isso acontece porque a doença exige uma adaptação física, emocional e social significativa para que se consiga conviver com essa condição de forma satisfatória.1

Conviver com a HAP exige lidar com diversos desafios:1-5

  • Gerenciar os sintomas e seguir o tratamento corretamente.1,3
  • Tomar as medicações e enfrentar possíveis efeitos colaterais.1
  • Lidar com emoções difíceis associadas à perda da autonomia e preocupações financeiras.1,3
  • Ter acesso a cuidados médicos adequados, o que pode ser complicado e gerar angústia.3,4
  • Enfrentar o luto pela perda de colegas que também têm a doença.5
  • Compreender e expressar seus sentimentos: é importante falar sobre a sua doença e sobre as suas emoções e trocar experiências com seus médicos, familiares e outros pacientes.6,7
  • Participar das decisões sobre o tratamento: você deve estar envolvido nas decisões sobre seu tratamento e ajustes de cuidado, junto com a sua equipe médica.6
  • Buscar apoio emocional: psicólogos e grupos de suporte podem ajudar você a organizar seus sentimentos e encontrar formas de enfrentamento da doença e de seus impactos emocionais.6
  • Ter apoio da família e dos amigos: isso pode trazer para você segurança e reforçar hábitos mais saudáveis.5,6
  • Explorar tratamentos complementares: além dos medicamentos, há outras formas de cuidado que podem ajudar no bem-estar.8

Referências:

  1. Wryobeck JM, Lippo G, McLaughlin V, et al. Psychosocial aspects of pulmonary hypertension: a review. Psychosomatics. 2007 Nov-Dec;48(6):467-75.
  2. Bussotti M, Sommaruga M. Anxiety and depression in patients with pulmonary hypertension: impact and management challenges. Vasc Health Risk Manag. 2018 Nov 8;14:349-60.
  3. Verma S, Sahni S, Vijayan VK, Talwar A. Depression in pulmonary arterial hypertension: an undertreated comorbidity. Lung India. 2016 Jan-Feb;33(1):58-63.
  4. McGoon MD, Ferrari P, Armstrong I, et al. The importance of patient perspectives in pulmonary hypertension. Eur Respir J. 2019 Jan 24;53(1):1801919.
  5. Pulmonary Hypertension Association. Grieving the Loss of a Fellow Patient. Disponível em: https://phassociation.org/patients/living-with-ph/coping-with-ph/grieving-the-loss-of-a-fellow-patient/. Acesso em: 2 jun. 2025.
  6. Graarup J, Ferrari P, Howard LS. Patient engagement and self-management in pulmonary arterial hypertension. Eur Respir Rev. 2016 Dec;25(142):399-407.
  7. Brewer J, Bartlett M, Harris D, et al. Improving communication between healthcare providers and pulmonary arterial hypertension patients: a survey of patient preferences. Pulm Circ. 2021 May 21;11(2):20458940211015813.
  8. Tsai J, Malik S, Tjen-A-Looi SC. Pulmonary Hypertension: Pharmacological and Non-Pharmacological Therapies. Life (Basel). 2024 Oct 4;14(10):1265.

Este material informativo não substitui a conversa com um médico, pois apenas esse profissional poderá orientá-lo(a) sobre a prevenção de doenças e o uso adequado de medicamentos. Não tome nenhum medicamento sem ter recebido orientação médica.

Copyright © 2025 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA, e suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

BR-SOT-00124 PRODUZIDO EM AGOSTO/2025 VÁLIDO POR 2 ANOS